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Хемингуэй Э. Фиеста
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Комментарии

LadyIrina 23 июля 2010
Спасибо! В 1-ом отрывке исправила
teacherIgor 23 июля 2010
Кавычки получились не "прямые", а "косые", поэтому определённые куски в тексте пришлось тупо скопировать и вставить в окошко печати.
Написать тут
Описание:
книга на португальском языке
Автор:
LadyIrina
Создан:
23 июля 2010 в 16:40 (текущая версия от 29 июля 2010 в 19:40)
Публичный:
Нет
Тип словаря:
Книга
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Содержание:
827 отрывков, 368913 символов
1 FIESTA
ERNEST HEMINGWAY
Este romance é a primeira grande obra de Hemingway, o passo decisivo para o Prêmio Nobel que lhe foi atribuído em 1954 "pelo estilo poderoso e novo com que dominou a literatura moderna, como acaba de prová-lo O Velho e o Mar", publicado dois anos antes.
Pergunta, e responde, Jorge de Sena: "Meia dúzia de expatriados (escritores medíocres e, uma lady mais ou menos prostituta, quase todos sempre ocupados in fornication and drink), a vida de "cafés" em Paris e as festas de São Firmino em Pamplona - uma grande e extraordinária obra clássica da literatura norte-americana e um dos mais belos romances do nosso tempo?"
2 Pois é verdade."
À semelhança do autor, também o personagem principal - Jack Barnes - foi ferido em Itália durante a I Guerra Mundial e, como jornalista, viveu em Paris as angústias da geração do pós-guerra, a chamada Geração Perdida. Será, porém, o seu interesse pela arte tauromáquica que o restituirá, enfim, a si mesmo, deixando a sua imagem de romântico moderno gravada para sempre no coração dos leitores.
3 PREFÁCIO
Quando em Outubro de 1926, Ernest Hemingway publicou o seu primeiro romance - The Sun Also Rises, que é este Fiesta, título com que foi reeditado em Inglaterra - , havia publicado, em matéria de ficção, já um volume de contos, In Our Time (1924), e nesse mesmo ano, The Torrerits of Spring, um livro muito literato, cheio de citações e piadas literárias, e também daquela graça cruel que seria sempre a sua.
4 Nado e criado nas florestas do Lago Michigan, as suas reminiscências infantis e o ambiente daquela vida primitiva e liberta constituíam grande parte dos temas daqueles primeiros contos já concisos, e pode dizer-se que persistiram, ainda que indirectamente, como uma constante da sua identificação com os ambientes mais ou menos exóticos, até quando europeus, em que veio a situar a sua obra romanesca.
5 Tinha vinte e oito anos, fizera a 1a Grande Guerra na Itália como voluntário no serviço de saúde (e dessa experiência extraiu a maravilhosa obra-prima - Adeus às Armas - publicada em 1929), acompanhara como correspondente de guerra as lutas greco-turcas, e instalara-se em Paris, em 1922, portador de uma carta de apresentação do grande Sherwood Anderson, o contista de Winesburg Offio, para a não menos ilustre Gertrude Stein, amiga de Ezra Pourid e de Picasso.
6 Hoje, quase trinta anos depois, ainda em plena actividade, Ernest Hemingway é unanimemente considerado um dos maiores, senão o máximo expoente actual da arte de narrar, e algumas das suas obras - certos contos, esta Fiesta, o Adeus às Armas - são julgadas obras clássicas da literatura norte-americana, a par de Moby Dick, The Scariet Letter Huckleberry Finn (este último livro, no conceito do próprio Hemingway, a mais americana e pura obra literária da América do Norte).
7 Poucos livros, julgados perfeitamente datados quanto à temática e às situações, ao carácter das personagens e aos meios que frequentam, e escritos naquele misto de secura chamada jornalística (e que o jornalismo não apresentou nunca em parte nenhuma) e da objectividade estilística preconizada por Gertrude Stein - em suma, livros de chave quanto às personagens, escritos segundo um estreito convencionalismo estilístico - terão, tão puramente como Fiesta, não só resistido ao tempo como documento imperecível de uma época e de um agrupamento humano, mas como autêntica obra de arte, escrita com a mais profunda e devastadora humanidade.
8 Meia dúzia de expatriados (escritores medíocres e uma lady mais ou menos prostituta, quase todos sempre ocupados in fornication and drink), a vida de «cafés» em Paris - e as festas de São Firmino em Pamplona - uma grande e extraordinária obra clássica da literatura norteamericana e um dos mais belos romances do nosso tempo? Pois é verdade, e tenho para mim, no que discordo do excelente prefácio que o meu amigo Casais Monteiro escreveu para a tradução, e que fez, de Adeus às Armas, uma das maiores, senão a maior das obras de Hemingway, pela dramática subtileza com que a narrativa culmina, nas últimas páginas, e após o clímax romanesco ter sido já ultrapassado, pela cena final entre Jake e Brett, que nada deve em pungência déchirante às derradeiras páginas de Humilhados e Ofendidos, de Dostoiewsky, das quais é a actualização, quanto a mim, para a castração dos anos 20, que o pobre Jake tragicamente simboliza.
9 Sem dúvida que o «era como dizer adeus a uma estátua», comentário final de Adeus às Armas é terrífico, e se situa, não menos grandiosamente, nos antípodas do que lseu diz sobre o cadáver de Tristão, e que pouquíssimos livros de guerra, paginosos, minuciosos, ferozes, atingem o nível crítico das duas ou três páginas em que Hemingway descreve a retirada dos exércitos batidos, como só Tolstoi o terá feito.
10 Mas há ao longo de Fiesta, dolorosamente, um eco daquelas linhas do Eclesiastes que, não sem razão, servem de epígrafe ao livro, a par da frase de Gertrude Stein. E, assim, aquele trecho fundamental de Adeus às Armas, que será uma das chaves de Hemingway:
“Quando as pessoas defrontam o mundo com tanta coragem, o mundo só pode quebrá-las matando-as, e por isso, é claro, mata-as. O mundo quebra toda a gente, e depois muitos ficam mais fortes no lugar da fractura.
 

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